Diagnóstico correto da Artrite Reumatoide depende de exames apropriados

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A Artrite Reumatoide é uma doença autoimune que oscila entre períodos de atividade e de remissão, e nem sempre ela é reconhecida em seus primeiros sinais. Apresentando sintomas diversos, que vão da dor e inchaço nas articulações à fadiga, ela pode ser facilmente confundida com outras enfermidades, como a artrose. Por isso, é fundamental dar a atenção necessária no que diz respeito ao diagnóstico correto.

O paciente que sentir os sintomas deve, primeiramente, procurar um reumatologista. Na primeira consulta com o especialista, ele fará uma uma avaliação clínica ainda no consultório. Nesse momento, é importante que o paciente saiba o histórico médico de seus familiares.

A reclamação do paciente é de que está com dores nas articulações que não passam há meses. Então, o reumatologista pede exames gerais, como hemograma e provas de atividade inflamatória –  como a hemossedimentação, que identifica a rapidez com que os glóbulos vermelhos se movimentam, e a proteína C reativa, que detecta a produção exacerbada de uma proteína ligada à inflamação.

No entanto, é importante ressaltar que, se a doença não estiver ativa, os exames podem não mostrar alterações significativas para o diagnóstico. Nesse caso, pode-se pedir uma investigação com provas específicas: como a dosagem de fator reumatoide, que é medida por meio de um exame de sangue, e a dosagem de anticorpos Anti-CCP.

Outro exame muito comum para o diagnóstico são o Disease Activity Score 28, popularmente conhecido como DAS-28, que revela o índice de atividade da artrite por meio da avaliação de 28 articulações. Também há o Health Assessment Questionnaire, questionário preparado para avaliar a capacidade funcional do paciente.

Para acompanhar a progressão da doença, os exames de imagem, como ultrassom e ressonância magnética, são muito utilizados. No ultrassom, detecta-se se há inflamação de membranas, e a ressonância mostra fielmente a articulação e seu grau de comprometimento.

Recomenda-se que os exames sejam refeitos a cada seis meses. Por isso, o acompanhamento da doença por um especialista é o que garante o sucesso do tratamento e o controle dos sintomas.

 

Fonte: Despertar Brasil

 

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