Termômetros inteligentes mapeiam surtos de gripe em tempo real

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Você já ouviu falar nos termômetros inteligentes da Kinsa Health? A startup dos Estados Unidos criou um dispositivo que, além de medir a temperatura, acompanha o avanço da febre e recomenda medicação, caso necessário.

O termômetro têm ajudado muitos pais a controlarem a saúde dos filhos. O aplicativo para smartphones do Kinsa usa um jogo para atrair crianças e tomar suas temperaturas. Se a febre é detectada, indaga os pais sobre outros sintomas e oferece conselhos médicos básicos.

Mas, a surpresa recentemente foi que todos esses dados coletados estão monitorando a temporada de gripe.  A partir do upload das temperaturas corporais em seu site, a Kinsa fez um mapa da gripe nos Estados Unidos. A temporada de gripe deste ano, em um inverno que costuma ir de dezembro a março, deixou os estados de Missouri e Iowa como os mais doentes do país. Para o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, do governo americano, esta é uma temporada “moderadamente severa”.

Na Califórnia foi registrado o pior surto em cinco anos, com quase 1% da população do estado exibindo sintomas de gripe em 2 de janeiro. Em contraste, Nova York, Nova Inglaterra e o Sudeste Americano tiveram temporadas relativamente suaves até agora, mas os casos estão aumentando e devem atingir o pico em duas semanas.

Entretanto, os dados da Kinsa mostram uma imagem diferente daquela do Centro de Controle de Doenças, que afirma que a gripe está disseminada em toda a região continental do país, e isso é incomum. Os dados do CDC provêm de hospitais e clínicas que relatam quantos casos de doença desse tipo eles tratam. Podem ocorrer atrasos se os estatísticos da clínica estiverem ocupados ou se os departamentos de saúdo do estado não transmitirem os números rapidamente.

A Kinsa, por sua vez, pode detectar instantaneamente pontos de febre nos estados – ou mesmo em cidades e bairros. Mais de 500 mil famílias possuem seus termômetros orais ou de ouvido conectados ao smartphone, e a empresa recebe cerca de 25 mil leituras a cada dia. A Kinsa não tem dados de hospitalizações, óbitos ou tipos de gripe que circulam. Aliás, a empresa não consegue distinguir sistematicamente a gripe de outras doenças que causam febre.

 

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