Alerta: pais adiam vacinação contra a meningite durante a pandemia

Uma pesquisa realizada pela farmacêutica GSK identificou que 50% dos brasileiros entrevistados não levaram seus filhos para receber a vacina contra a meningite durante a pandemia de Covid-19. Dentre os motivos indicados para a suspensão ou adiamento da imunização estão o medo em contrair o coronavírus e as restrições adotadas para prevenir a doença. O estudo foi realizado no Brasil, Alemanha, Argentina, Austrália, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido com 4.900 participantes.

A vacinação é necessária para evitar que surtos de meningite ocorram. No Brasil, a doença é considerada endêmica, com casos esperados ao longo de todo o ano. Segundo dados de março de 2021 do Ministério da Saúde, foram confirmados 265.644 casos de meningite no país entre 2007 e 2020. A ocorrência mais frequente é de meningite viral (121.955 casos), seguida pela etiologia bacteriana (87.993 casos).

O Programa Nacional de Imunizações do Brasil prevê a aplicação da primeira dose da vacina meningocócica C aos 3 meses de idade, com segunda dose aos 5 meses e reforço aos 15 meses. Para adolescentes de 11 e 12 anos, é oferecida a meningocócica ACWY, que previne contra as bactérias do tipo A, C, W e Y.

Sobre a meningite

A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A patologia pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. A transmissão costuma ocorrer de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também há casos com transmissão fecal-oral (ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes).

Os sintomas da doença variam de acordo com o tipo de meningite. As meningites virais em geral apresentam um quadro mais leve, com sintomas semelhantes aos de grifes e resfriados (febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca e irritação).

Já as meningites bacterianas são mais graves. Seus sintomas são semelhantes à versão viral, incluindo febre, dor de cabeça e rigidez de nuca, além de mal-estar, vômito, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. O tratamento costuma incluir o uso de antibioticoterapia em ambiente hospitalar. Há ainda a recomendação para um tratamento de suporte, como reposição de líquidos.

A vacina está entre as principais medidas de prevenção da doença, o que reforça o alerta para se manter a imunização mesmo durante a pandemia. No dia 24 de abril também é celebrado o Dia Mundial de Combate à Meningite, que contribui para a conscientização da população sobre os cuidados relacionados à enfermidade.

Com informações da Agência Brasil e Ministério da Saúde

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