Doenças cardiovasculares causam 350 mil mortes por ano no Brasil

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As doenças cardiovasculares são líderes de mortes no Brasil. Elas representam 29% dos óbitos e, somente no mês de janeiro de 2017, foram responsáveis por mais de 30 mil mortes. No ano passado, segundo o Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, foram estimadas 349.938 mortes. Sendo assim, as doenças do coração matam duas vezes mais que todos os tipos de câncer e 2,5 vezes mais que os acidentes e mortes decorrentes por violência.

A maior parte das vítimas de doenças cardiovasculares têm hábitos considerados não-saudáveis, como tabagismo  e consumo de alimentos com excesso de sal. Pessoas que se alimentam mal, são sedentárias, fumam ou consomem álcool em demasia são aquelas com mais risco de sofrerem de problemas no coração. Vista a seriedade dessas patologias cardiovasculares, é necessário ficar atento aos fatores de risco do paciente, que são a pressão alta, o aumento da glicose e do número de lipídios no sangue, a obesidade ou o baixo peso.

Lamentavelmente, muitas dessas vidas poderiam ter sido salvas se houvesse maior acesso à saúde no Brasil. Médicos cardiologistas afirmam que o simples controle da pressão alta, do colesterol e de outras condições que aumentam o risco de doenças cardiovasculares já diminuiria consideravelmente o número de mortes.

O presidente da SBC, Marcus Bolívar Malachias, também ressalta o papel do paciente no tratamento das patologias: “Se os pacientes seguissem a prescrição de medicamentos indicados e controlassem os fatores de risco, grande parte das mortes seriam evitadas”. Segundo ele, a cada três receitas prescritas por cardiologistas, pelo menos uma não é aviada. Isso significa que, mesmo tendo recebido orientações médicas, muitos pacientes não as seguem, expondo-se aos riscos das doenças.

Outro fato que colabora para um número de mortes tão alto é que, agora, os mais jovens também entram para as estatísticas de pacientes cardiopatas. Devido ao estilo de vida moderno, com rotinas estressantes e insalubres, os jovens são acometidos por problemas cardiovasculares e ficam, em alguns casos, incapacitados de uma vida produtiva. O presidente da SBP enfatiza que cada vez mais os infartos tendem a afetar esse grupo, no que é chamado pelos especialistas de infarto precoce.

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O profissional responsável por atender aos pacientes com problemas de origem cardiovascular é o Cardiologista. Essa é uma especialidade muito importante, principalmente se considerarmos as altas incidência e prevalência dessas doenças. Se você tem interesse em aprofundar seus conhecimentos médicos em Cardiologia, venha conhecer nossa pós-graduação.

 

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