Entenda o que faz um ginecologista e quais são os desafios da área

A área da Ginecologia e Obstetrícia é uma das que mais concentra profissionais hoje no Brasil: 8% dos especialistas, ou seja, mais de 30 mil médicos. Mas o que faz exatamente o ginecologista? Qual é a diferença entre ginecologia e obstetrícia? Quais são os desafios da especialidade? Essas são só algumas das dúvidas mais comuns a respeito da especialidade que são esclarecidas abaixo.

Afinal, o que faz um ginecologista?

O ginecologista é responsável pela manutenção da saúde das mulheres. O profissional é o especialista que realiza os exames preventivos e trata as doenças ligadas ao aparelho reprodutivo feminino. Para isso, é necessário que ele tenha uma qualificação médica tanto clínica quanto cirúrgica.

A rotina desse profissional costuma ser bastante corrida, principalmente porque é frequente o exercício da ginecologia simultâneo ao da obstetrícia, o que requer disponibilidade em tempo integral para atender pacientes em trabalho de parto.

Diferença entre ginecologia e obstetrícia

A maioria dos profissionais atua em ambas as especialidades, muitas vezes, criando um vínculo devido à continuidade do acompanhamento da paciente antes, durante e após a gestação. No Brasil, Ginecologia e Obstetrícia formam uma única especialização, com acesso direto e duração de três anos. Por isso, é tão comum encontrar profissionais que atuem nas duas áreas médicas.

A principal diferença entre as especialidades é que, enquanto a ginecologia cuida da saúde do órgão reprodutor feminino como um todo, a obstetrícia foca nos fatores relacionados à reprodução humana.

 Como está o mercado de trabalho?

Diferente de outras especialidades, o campo de trabalho longe das grandes cidades oferece melhores vagas. Isso porque muitos especialistas se concentram nas metrópoles depois de formados.  O mesmo não acontece com ginecologistas.

E seguir para cidades com uma densidade populacional menor também pode garantir uma melhor qualidade de vida, pois, o médico terá a oportunidade de se dedicar mais à função de ginecologista e trabalhar com o acompanhamento de um número menor de partos.

Subespecialidades da ginecologia e obstetrícia

Os médicos que escolherem se aprofundar em um determinado tema, podem optar por 13 subespecialidades:

-Dor pélvica

-Climatério

-Endocrinologia Ginecológica

-Ginecologia Geral

-Ginecologia Infantopuberal

-Videohisteroscopia e Videolaparoscopia Ginecológica

-Infecção Genital

-Mastologia

-Medicina Fetal

-Oncologia Clínica e Cirúrgica

-Patologia do Trato Genital Inferior

-Planejamento Familiar

-Reprodução Humana

-Uroginecologia e Cirurgia Vaginal

Formação necessária

Depois de completar os seis anos de graduação necessários para receber o diploma, existem dois caminhos para quem quer se especializar em ginecologia. Um é o Programa de Residência Médica e o outro, a Prova de Títulos.

A Residência

Com duração de três anos, esse é o caminho ideal para os médicos recém-formados. Durante a residência, o futuro especialista acompanha o dia a dia da profissão e recebe orientações de profissionais experientes. Para ter acesso a essa formação, é necessária a aprovação em um exame admissional.

A Prova de Títulos

Para quem já tem experiência na área ou tem uma pós-graduação no tema, pode escolher fazer a Prova de Títulos. Aplicado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o exame tem um elevado nível de dificuldade, por isso é necessário se preparar bem.

Para preparar da forma mais adequada os médicos que desejam fazer a Prova de Títulos, a POSFG oferece a Pós-Graduação Lato Sensu em Ginecologia e Obstetrícia. O curso tem uma carga horária de 4.032 horas/aula. Saiba mais informações sobre o curso clicando aqui.

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