Estudo aponta procedimentos que deixam médicos mais suscetíveis à Covid-19
Um estudo, publicado no BMJ Open Respiratory Research, apontou quais são os procedimentos que deixam os profissionais da saúde mais suscetíveis ao novo coronavírus. Antes de tudo, os pesquisadores fizeram uma revisão sistemática das diretrizes de saúde pública, publicações científicas e documentos de políticas públicas compartilhadas em todo o mundo.
Primeiramente, os cientistas avaliaram os procedimentos conforme o risco de exposição dos profissionais a partículas aerossóis presumidamente contaminados por pacientes com o vírus.
Resultados encontrados
De acordo com a análise, a autópsia, a aspiração das vias aéreas e a ressuscitação cardiopulmonar são alguns dos procedimentos mais arriscados para médicos e enfermeiros.
“O que procuramos fazer foi entender quais procedimentos geram aerossóis e, portanto, exigem um grau superior de equipamentos de proteção individual“, relatou Sebastian Straube, líder do estudo. “Onde houve 80% de concordância de uma série de documentos de origens diferentes, estamos razoavelmente confiantes de que, sim, a classificação desses procedimentos como geradores de aerossol é precisa.”
Objetivo do estudo e conclusões
Em outras palavras, os pesquisadores asseguram que o maior objetivo do estudo é identificar os riscos, para assim evitar a contaminação dos profissionais da saúde pelo Sars-CoV-2. Em suma, isso ajudaria a manter os níveis de pessoal nos sistemas de saúde durante a pandemia.
Segundo Straube, a pesquisa “fornece um resumo das evidências para informar as decisões de formulação de políticas e o desenvolvimento de diretrizes“. Por último, a pesquisa ressalta que médicos e enfermeiros devem sempre usar máscaras N-95, luvas, aventais e proteção para os olhos para realizar os procedimentos.
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