Medicina do Trabalho: 3 dicas de uma gestão ocupacional eficiente

A Medicina do Trabalho é a especialidade médica responsável por estudar como o ambiente corporativo interfere no processo saúde/doença dos funcionários.

Ela faz a identificação e prevenção de riscos ambientais que possam interferir na qualidade de vida dos trabalhadores. Também analisa as chances de desenvolver uma doença ocupacional, situação que acarreta em ausência do funcionário e aumento de custos para a empresa.

Para executar adequadamente essa função, é preciso desenvolver ferramentas gerenciais nos níveis geral, estratégico e global. O primeiro se relaciona ao mapeamento dos riscos ambientais dos setores e o segundo se refere a tomada de decisão mediante a análise desses fatores. O último se volta inteiramente a satisfação dos colaboradores no ambiente de trabalho.

Uma gestão ocupacional eficiente deve pensar nestes três níveis, analisar a viabilidade econômica, implantar as mudanças e monitorar a efetividade dessas.

Pensando nisso é fundamental conhecer os principais desafios na gestão ocupacional para minimizar sua ocorrência ou eliminá-los definitivamente da instituição.

Confira a seguir 3 desafios que separamos para você ter sucesso nesta gestão.

Conheça o perfil dos trabalhadores

O diagnóstico sobre a saúde ocupacional dos trabalhadores deve ser o ponto inicial de qualquer mudança para continuar mantendo a produtividade nos serviços e garantindo bem-estar no ambiente corporativo.

Por isso é importante obter informações sobre os dados clínicos dos trabalhadores por meio dos exames admissionais e periódicos. Estes documentos podem fornecer história clínica, medicamentosa, hábitos de vida, prática de atividades físicas, relações sociais e psicológicas dessas pessoas.

Assim como é importante observar as relações profissionais que causam estresse, a alimentação servida no restaurante e a satisfação do funcionário com as atividades desempenhadas.

Conheça o histórico de funcionários e ex-funcionários da empresa

Conhecer os principais indicadores da empresa é importante para estabelecer metas em médio e longo prazo. Principais causas de afastamento, percentual e tipo de acidentes de trabalho, treinamento sobre riscos ambientais, análise de pureza da água, nível de satisfação com o ambiente de trabalho são alguns exemplos de indicadores.

Esses dados devem ser agrupados de acordo com os setores envolvidos e a necessidade de implantação. Assim, o aumento de casos de doenças respiratórias em ambiente de pouca circulação deve ser tratado com mais urgência do que a insatisfação com a comida servida no restaurante.

A partir dessas informações será possível estipular metas gerenciais e operacionais para sanar as principais inconformidades e garantir a produtividade dos setores.

Implantar um sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional

Esse sistema deve atender as exigências da legislação e implantar uma política de gestão de riscos para controlar os possíveis problemas relacionados à atividade laboral.

Uma das ferramentas que devem ser implantadas para promover o controle das operações é a padronização dos procedimentos administrativos relativos à saúde ocupacional. Esses documentos garantem uniformidade das atividades e refletem o nível adequado de organização de uma instituição.

Uma empresa que se preocupa com a saúde de seus trabalhadores e atende a legislação trabalhista tem a sua boa reputação reconhecida publicamente.

Uma gestão ocupacional eficiente na medicina do trabalho reflete maior cuidado com os trabalhadores. Os percalços da atividade laboral devem ser evitados ou tratados imediatamente para melhorar a saúde da empresa.

Agora que identificamos os principais desafios da gestão ocupacional, compartilhe com seus amigos que precisam desta informação.

Fonte: Portal Glauco

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