Ministério da Saúde amplia vacinação em todas as faixas etárias

 

 

Seis vacinas terão seu público-alvo ampliado em 2017: Hepatite A, Tetra Viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela), Meningocócica C, dTpa (difteria, coqueluche e tétano), Tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e HPV. Confira todas as mudanças listadas pelo Ministério da Saúde e procure seu Posto de Saúde caso você seja contemplado nesse novo calendário.

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  • Hepatite A

A idade máxima para vacinação de Hepatite A foi ampliada. Até então, as crianças se vacinavam até os 2 anos. Agora, a vacina contra Hepatite A pode ser dada a partir dos 15 meses ou até que a criança complete 5 anos de idade. Ela toma uma dose apenas.

A Hepatite A é uma doença que acomete na maioria das vezes crianças, debilitando fisicamente com febre, náusea, dor abdominal e perda de apetite. Ela é facilmente prevenida com a vacinação.

 

  • Varicela

O mesmo acontece com a vacina contra Varicela. A idade máxima passa para 5 anos de idade. Nesse caso, o esquema vacinal deve ser: 1ª dose de tríplice viral; 2ª dose tetra viral ou tríplice viral + varicela.

O objetivo desse aumento da idade máxima é ampliar a cobertura da vacina, contemplando um maior número de crianças.

 

  • HPV

A grande novidade é para a vacina contra o HPV. Agora, pessoas imunocomprometidas e meninos também estão inclusos no calendário de vacinação.

Pessoas com baixa imunidade são: Transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos. Também pessoas vivendo com HIV/Aids. A faixa etária a ser considerada é de 9 a 26. O objetivo é prevenir pessoas que já têm o sistema imune comprometido, pois essas são mais suscetíveis a problemas graves de saúde. São 3 doses com intervalo de 0, 2 e 6 meses

Houve também a inclusão de mais de 3,6 milhões de meninos na vacinação contra o HPV em 2017. Essa medida tem como finalidade preveni-los contra cânceres de pênis, ânus e garganta e verrugas genitais. A vacinação masculina é importante, porque os homens são responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras, que acabam por desenvolver o câncer de colo de útero e vulva. A faixa etária contemplada é de 12 a 13 anos. São 2 doses com intervalo de 0 e 6 meses.

 

  • Meningite C

A vacina de reforço da Meningite C também mudou. Agora, o reforço pode ser tomado por crianças de até 4 anos e por adolescentes de até 13 anos.

A longo prazo, vacinas conjugadas (como é a da meningite C) têm diminuição da proteção, após a vacinação no período da infância. Por isso, é importante a vacinação de adolescentes, que proporcionará proteção direta desse grupo etário. A medida também estende a proteção a indivíduos não vacinados (é o que se chama de efeito rebanho).

 

  • Tríplice Viral

Devido ao surto de caxumba que ocorreu no ano passado, a vacina tríplice viral também ganhou maior penetração. Anteriormente, adultos recebiam a 2ª dose até 19 anos ou 1 dose dos 20 aos 49 anos. Agora, a 2ª dose é dada até os 29 anos ou 1 dose única dos 30 aos 49 anos.

Essa mudança tem como objetivo eliminar o sarampo, a rubéola e a síndrome da rubéola congênita, além de diminuir número de casos de caxumba e coqueluche.

 

  • dTpa

Essa vacina protege contra difteria, tétano e coqueluche. Agora, a dTpa é recomendada para gestantes a partir da 20ª semana ou no puerpério (45 dias após o parto).  Uma dose deve ser tomada a cada gestação.

O objetivo da vacinação é aumentar a imunização das gestantes, visando passagem de anticorpos ao bebê para proteção da coqueluche. Para mulheres no puerpério, a vacina impede que a mãe transmita a coqueluche para o recém-nascido.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde

 

 

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