O uso da tecnologia nos avanços da saúde

O evento EXAME Fórum Saúde, realizado pela revista Exame, apresentou nesta terça-feira (7), o painel “Tecnologia, o futuro da saúde”. O fórum apresentou os avanços da saúde relacionados à tecnologia.

Entre as soluções ressaltadas estavam análise de grande quantidades de dados (big data), o trabalho em conjunto entre novas tecnologias e o trabalho do profissional de saúde, além de aumento na oferta de apps móveis direcionados à saúde.

O painel foi apresentado pelo presidente e CEO da GE Healthcare para América Latina Luiz Verzegnassi, que deu exemplos de uso de robôs para análise de imagens de exames como ressonância magnética. Na visão da GE Healthcare, porém, o laudo final sempre deve depender de um profissional humano da área. “É um caminho partindo dos dados para gerar insights e auxiliar na tomada de decisões. E isso não é sobre 2030. É sobre hoje”, diz Verzegnassi.

Imaginando o hospital do futuro, Enrico de Vettori, sócio-líder da Deloitte para life sciences e health care, também analisou a mescla entre saúde e tecnologia. “Sim, a tecnologia veio para abaixar o custo. Para fazer com que tenhamos maior facilidade de distribuição e de acesso”, disse.

O executivo vê uma mudança também no comportamento dos cidadãos, gerando o “paciente consumidor”. Ele prevê que as pessoas estarão cada vez mais dispostas e preocupadas em consumir saúde.

O desafio será encontrar uma forma de implementar essas novas soluções na cadeia de saúde brasileira. “A implementação é o grande desafio. Mas esses são os desafios da nossa geração”, diz de Vettori.

Na sua visão, o hospital do futuro alia novas tecnologias a uma visão diferente sobre os negócios em si. “Na minha visão, a tecnologia bem usada sempre trará redução nos custos e melhoria na gestão do paciente”, explica.

Ambos palestrantes destacaram no evento que parte dessa inovação chega por meio de equipamentos. Microsensores poderão fornecer dados com a chegada da internet das coisas.

Novas formas de comunicação poderão também agilizar o primeiro contato entre o paciente e o médico em uma emergência. Isso poderia funcionar também para conectar toda a cadeia, incluindo farmácias e outras peças da saúde.

Futuro ou presente?

Mas quão distante estamos de uma maior interseção entre a saúde e a tecnologia. De Vettori cita tecnologias de diagnóstico difundidas ao longo dos últimos tempos como evidência que não estamos falando sobre um futuro distante.

“Temos de investir em tecnologias ou não seremos capazes de sustentar esse brasileiro que viverá 150 anos”, diz o executivo da Deloitte.

“Acredito que a adoção de toda digitalização na saúde será gradativa e veloz. Temos pontos críticos, como o prontuário eletrônico. Temos de ter um repositório com as informações de pacientes, uma solução relativamente simples”, fala o presidente e CEO da GE Healthcare América Latina Luiz Verzegnassi.

Fonte: EXAME

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