Como abordar um paciente com artrite? Confira diretrizes atualizadas

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A European League Against Rheumatism (EULAR) atualizou suas diretrizes para manejo do paciente com artrite. O blog da PEBMED elegeu as 10 principais recomendações feitas pela liga europeia, e nós reproduziremos abaixo para vocês.

1. Pacientes com artrite (qualquer inchaço nas articulações associado a dor ou rigidez) devem ser encaminhados e acompanhados por um reumatologista, dentro de 6 semanas após o início dos sintomas.

2. O exame clínico é o método de escolha para a detecção da artrite, que pode ser confirmada por ultrassonografia.

3. Se um diagnóstico definitivo não puder ser alcançado e o paciente tem artrite indiferenciada precoce, fatores de risco para doença persistente e/ou erosiva, incluindo o número de articulações inchadas, reagentes de fase aguda, fator reumatoide, anticorpos antipeptídeo citrulinado (anti-CCP) e achados de imagem, devem ser considerados no manejo do paciente.

4. Pacientes com risco de artrite persistente devem receber DMARDS o mais cedo possível (idealmente dentro de 3 meses), mesmo que não atinjam os critérios de classificação para uma doença inflamatória reumatológica.

5. Entre os DMARDS, o metotrexato é considerado o medicamento de primeira linha e, a menos que contraindicado, deve ser parte da estratégia de tratamento em pacientes com risco de doença persistente.

6. Os AINE são terapias sintomáticas eficazes, mas devem ser utilizados na dose efetiva mínima pelo menor tempo possível, após avaliação dos riscos gastrointestinais, renais e cardiovasculares.

7. Os glicocorticoides sistêmicos reduzem a dor, o inchaço e a progressão estrutural, mas, em vista dos seus efeitos colaterais cumulativos, devem ser utilizados na dose mais baixa necessária como tratamento adjunto temporário ( 8. O principal objetivo do tratamento com DMARDS é conseguir uma remissão clínica, e o monitoramento regular da atividade da doença, eventos adversos e comorbidades devem orientar as decisões sobre escolha e mudanças nas estratégias de tratamento para atingir esse objetivo.

9. O monitoramento da evolução da doença deve incluir a contagem do número de articulações dolorosas e edemaciadas, velocidade de hemossedimentação e proteína C-reativa. A artrite deve ser avaliada em intervalos de 1 mês a 3 meses até atingir o objetivo do tratamento. O resultado radiográfico e relatos do paciente, como as avaliações funcionais, podem ser utilizadas para complementar esse monitoramento.

10. As intervenções não farmacológicas, como exercícios dinâmicos e terapia ocupacional, devem ser consideradas como adjuvantes para o tratamento.

 

Essas são apenas algumas das recomendações listadas pela EULAR. Para conferir a publicação completa e atualizada, acesse esse link.

 

 

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