Pesquisadores desenvolvem placenta artificial para ajudar a prematuros

Recentemente foi descoberta uma nova alternativa para reduzir o risco de mortalidade em bebês excessivamente prematuros: uma placenta artificial. Publicada pela American Journal of Obstetrics & Gynecology, a pesquisa tem a finalidade de fornecer uma ligação entre o útero natural e o mundo exterior, tudo isso para que os recém-nascidos tenham mais tempo para fortalecer seus pulmões, já que geralmente sofrem com uma competência cardiovascular limitada.

O estudo foi desenvolvido com fetos de ovelhas, que foram mantidos por 120 horas no ambiente uterino e monitorados durante todo o processo. A placenta artificial realiza trocas gasosas através de um oxigenador conectado aos vasos umbilicais, o feto é submerso em um líquido de proteção amniótico artificial.

O uso da nova técnica auxiliou os cordeiros prematuros a terem um crescimento estável. A descoberta é um passo importante para uma futura implementação do procedimento em humanos¸ acredita-se que os primeiros testes deverão ocorrer em três anos. Mais estudos serão realizados, mas o método é considerado um sucesso até o momento.

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