Osteoporose também pode atingir crianças e ocasionar fraturas

A osteoporose é a perda de massa óssea, isto é, a diminuição da densidade do osso. Se o conteúdo de cálcio diminui, o osso pode ficar mais fraco e suscetível a fratura. A osteoporose geralmente está ligada ao envelhecimento, mas é uma doença que também pode acometer crianças.

A osteoporose pode ser primária (quando não há uma causa evidente de perda de densidade óssea) e secundária (quando é decorrente de doenças gastrintestinais, reumáticas, renais, pulmonares, endócrinas, alergia ao leite de vaca, intolerância à lactose, uso de certos medicamentos e imobilização prolongada). Os principais exemplos de osteoporose primária são a osteogênese imperfeita e a osteoporose juvenil idiopática.

A osteogênese imperfeita se manifesta precocemente e leva à perda importante de estatura por causa das fraturas. Já a osteoporose juvenil idiopática costuma surgir na pré-adolescência ou adolescência, e a perda da massa óssea pode durar por quatro a seis anos, levando ao aparecimento de fraturas.

A osteoporose é assintomática, a menos que ocorram fraturas, que são raras na infância. As dores são geralmente associadas a fraturas e raramente à forma primária da doença.

Quando suspeitar de osteoporose?

Deve-se pensar em osteoporose nas crianças e adolescentes com baixa ingestão de cálcio, com fraturas de repetição, com história familiar de osteoporose, com alteração na radiografia e com fatores de risco como presença de doenças crônicas e uso de medicamentos que baixam a densidade óssea (como o corticóide).

O exame que diagnostica a osteoporose é a densitometria óssea. Este exame é indolor, de rápida execução (cerca de 20 minutos) e tem pouca exposição à irradiação. Entretanto, a radiografia nem sempre aparece alterada e só mostra perda de densidade óssea nos casos mais avançados.

Qual o tratamento para osteoporose?

Uma vez diagnosticada a osteoporose, o tratamento deve ser iniciado. As principais medidas são:
– exposição ao sol
– exercícios físicos
– ingestão de leite e derivados
– uso de cálcio e vitamina D
– eventualmente uso de medicamentos

Autoria: SBR