Tratamento para alergia alimentar tem sucesso em 30% dos casos

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O tratamento de imunoterapia, também conhecida como vacina de alergia, é muito eficiente para tratar alergias ao pólen, ácaros e asma. Mas, há alguns anos, ela vem sendo indicada também para pacientes com alergia alimentar de sensibilização não transitória.

A eficácia do tratamento depende de vários fatores: qual sensibilização alérgica está sendo tratada; qualidade do material empregado; qual a doença alérgica; se o alérgeno é clinicamente relevante; idade do paciente; gravidade da doença, etc. O índice de eficácia na alergia a venenos, por exemplo, é cerca de 90%. Nas alergias respiratórias o êxito é de 60% a 80% dos casos, e nas alergias alimentares fica em torno de 30%.

Os avanços desse tratamento estão relacionados aos extratos alergênicos, que ficaram melhores com a padronização da quantidade de alérgenos. Isso os tornou mais potentes e com melhores resultados terapêuticos.

“Os mecanismos de funcionamento da imunoterapia estão sendo desvendados. A contribuição da biologia molecular impulsionou o tratamento com a produção de vacinas de alérgenos mais específicas. Novas vias de administração dos alérgenos, como a sublingual, oral, epicutânea, intralinfática, buscam reduzir o número de aplicações e facilitar sua introdução no organismo para melhor resposta imunológica”, explica Dr. Nelson Rosário Filho, Coordenador do Departamento Científico de Imunoterapia e Imunobiológicos da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

As vacinas são produzidas por empresas registradas nas agências regulatórias e distribuídas aos médicos em seus consultórios e clínicas para que então, esses prescrevam aos seus pacientes.

 

Conteúdo retirado do site da ASBAI.

 

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