A importância do profissional qualificado na luta contra a psicofobia
Hoje, cerca de 700 milhões de pessoas no mundo sofrem com algum transtorno mental. São doenças como depressão, transtornos de humor, transtorno de déficit de atenção, transtornos de personalidade, transtorno de ansiedade e muitos outros, que podem afetar adultos, crianças e idosos.
No Brasil o índice também é alto. Aproximadamente 50 milhões de brasileiros convivem com pelo menos uma dessas doenças. A América Latina ocupa o 3º lugar no ranking mundial. A depressão ainda é a que desponta entre elas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 20% dos adolescentes tem depressão. A doença é uma das principais causas de suicídio.
E além das limitações que os transtornos mentais causam, outro grande desafio para quem sofre com as doenças é o preconceito. No meio da psiquiatria ele recebeu o nome de psicofobia. A palavra foi criada pela Associação Brasileira de Psiquiatria para tentar combater o estigma que ainda existe em relação a esses pacientes. O termo também foi criado para evitar que essa população seja afastada do convívio social.
A ideia é dar voz a quem precisa conviver com esses transtornos e acabar com a ideia que muita gente ainda tem de que tudo não passa de frescura, de que quem sofre com depressão, por exemplo, é na verdade preguiçoso e só quer chamar a atenção.
Os problemas são sérios, causam angústia e transtorno na vida de milhares de pacientes e precisam ser tratados de forma adequada. O profissional ideal para diagnosticar e indicar o melhor tratamento é o psiquiatra. E estar preparado e qualificado para exercer essa função faz toda diferença.
Psicofobia é crime previsto em Lei e dá cadeia
A Lei 236/12 criada pelo senador Paulo Davim, prevê como crime de discriminação cometer abuso ou desrespeito contra transtornados ou deficientes mentais. Também foi aprovada pela Comissão de Direitos Humanos, em maio de 2014, a PLS 74/14, para o crime ser enquadrado no código penal como injúria, e prever pena de 2 a 4 anos a quem praticar psicofobia.