O que é preciso saber para tratar a Síndrome do Bebê Chiador

Publicado em 20/08/2018

É durante os meses em que as temperaturas caem que normalmente a preocupação dos pais com a saúde dos filhos, especialmente com filhos pequenos, aumenta. Afinal, o frio e a umidade do inverno podem provocar problemas como a síndrome do bebê chiador.

A síndrome, também conhecida como lactente sibilante, é caracterizada por um chiado no peito, tosse e falta de ar, que vem associada em 90% dos casos a uma infecção causada por vírus. Ou seja, são episódios de chiado no peito e tosse que surgem de forma frequente, geralmente, provocados por uma hiper-reatividade dos pulmões do recém-nascido, que se estreitam na presença de certos estímulos, como um resfriado, alergia ou refluxo, por exemplo.  A síndrome afeta bebês de até 2 anos.

Principais sintomas

-Chiados no peito, que é um som agudo que aparece quando o bebê expira ou solta o ar

-Estridor, que é um dom resultante da turbulência do ar na vias respiratórias ao inspirar o ar

-Tosse, que pode ser seca ou produtiva

-Falta de ar ou cansaço

Tratamento

Para tratar a síndrome do bebê chiador, é importante identificar se existe alguma causa e eliminá-la, como resfriado ou alergia. Já nos períodos de crise, o tratamento é feito com medicamentos para diminuir a inflamação e a hiper-reatividade das vias respiratórias do bebê, geralmente compostos por corticóides inalatórios, corticóides em xarope e bombinhas.

Além disso, é importante que seja feito um tratamento preventivo das crises, evitando-se a infecção por resfriados ao preferir manter a criança em locais ventilados, sem aglomerações, além de oferecer uma alimentação equilibrada, rica em vegetais, frutas, peixes e grãos e pobre em açúcar e alimentos processados. 

Tratamento com fisioterapia

A fisioterapia respiratória, através de técnicas para remover a secreção pulmonar ou melhorar a capacidade de expandir ou desinflar os pulmões, é muito útil no tratamento dos bebês portadores desta síndrome, já que diminui os sintomas, o número de crises e pode ajudar melhorar a capacidade respiratória.

A cura da síndrome costuma acontecer de forma natural por volta dos 2 a 3 anos de idade, mas se os sintomas não desaparecerem, o médico deve considerar outras doenças, como asma.

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