Entenda por que a SBR é contra a ozonioterapia no tratamento de artrite reumatoide

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A ozonioterapia consiste em uma combinação dos gases oxigênio e ozônio que pode ser aplicada de vários jeitos: injeção subcutânea, água e óleo ozonizados, sauna e bolsa plástica. Quem defende o tratamento afirma que ele potencializa os recursos convencionais contra mais de 200 doenças.

Segundo Maria Emília Gadelha Serra, presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia, as sessões auxiliam no controle de inflamações, aceleram o processo de cicatrização, favorecem a oxigenação dos tecidos e combatem micro-organismos nocivos. Daí a indicação para dores nas articulações, úlceras diabéticas e tantos outros problemas de saúde.

Em outubro do ano passado, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado foi unânime ao aprovar um projeto de lei que autoriza a sua prescrição no Brasil. Entretanto, o Conselho Federal de Medicina não reconhece a ozonioterapia e a trata como um procedimento experimental.

Logo após a aprovação, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) se posicionou contra a decisão do Senado. A coordenadora da Comissão de Artrite Reumatoide da SBR, Lícia Mota, explicou que, para casos de artrite reumatoide, havia somente um estudo da ozonioterapia com humanos, sendo que foram analisados 30 voluntários. Ou seja, faltam evidências que comprovem a eficácia e até mesmo a segurança do tratamento em longo prazo.

Se o paciente deseja recorrer a terapias complementares, Lícia recomenda acupuntura, ioga e meditação. Segundo ela, essas táticas são mais reconhecidas como aliadas da qualidade de vida e mesmo do tratamento.

 

Clique aqui para ver na íntegra o parecer da Sociedade Brasileira de Reumatologia, contrário à regulamentação de ozonioterapia como tratamento complementar para artrite reumatoide.

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