Um terço das gestantes brasileiras não tem acesso ao pré-natal

Publicado em 29/08/2018

Se você é pai ou mãe de alguém que tenha mais de 25, 30 anos, deve lembrar que para ter uma ideia de como evoluía a gravidez, o médico tinha que contar com os próprios instintos e sentidos. Ele fazia o toque vaginal, palpava o útero e tentava ouvir o batimento do bebê com um aparelho rudimentar.

Assim a gestação virava praticamente uma caixinha de surpresas que podia estar guardando muitos mistérios até o nascimento.

Mas com o avanço da área da radiologia, que nas últimas décadas foi contando com novos métodos de imagem para visualizar ossos, órgãos ou estruturas através do uso de radiações, surgiram a tomografia computadorizada, a mamografia, a ressonância magnética e a ultrassonografia, por exemplo.

E é graças a ultrassonografia que é possível hoje visualizar o interior do útero para saber como o feto está se desenvolvendo. Assim hoje as imagens não só satisfazem a curiosidade das mães, pais e avós, mas permitem também que os médicos tenham acesso ao local, introduzam agulhas para colher material para exame e avaliem as condições da gravidez e do feto.

Só que mesmo com toda tecnologia e com o desenvolvimento da área da radiologia, ainda assim, muitas mulheres não fazem os exames necessários. Segundo pesquisas, no ano passado, por exemplo, um terço das gestantes brasileiras não teve acesso a um pré-natal adequado no país. Isso corresponde a 1 milhão dos partos realizados em 2017.

O objetivo do acompanhamento é assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e atividades educativas e preventivas.

 

Diante desse cenário, a meta do Ministério da Saúde, que é a de alcançar 95% de atendimento adequado no pré-natal, deve levar 13 anos para ser conquistada.

 

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